Mitigar a mudança de clima é um dos maiores desafios que a humanidade precisa enfrentar urgentemente. Para isso, a ação coordenada e pragmática de todos os envolvidos é fundamental, pois a escala e a complexidade da transição energética demandarão prazo e investimentos significativos.
Nesse sentido, entendemos que promover de forma simultânea o desenvolvimento econômico, social e ambiental não é uma tarefa simples. Mas acreditamos que é possível e nos posicionamos de modo a contribuir para uma transição energética segura e justa.
Nossas ações e resultados relacionados à gestão de carbono e mudança de clima estão sustentados em três pilares fundamentais:
Entre 2015 e 2022, reduzimos em 39% nossas emissões absolutas operacionais de gases de efeito estufa (GEE). O resultado foi apoiado pela redução de 67% das emissões de metano nesse período, além de ganhos de eficiência nas operações.
O desempenho em intensidade de emissões em 2022 foram os melhores resultados históricos em nossas atividades de upstream e downstream. Somente nas atividades de exploração e produção (E&P), reduzimos em 50% a intensidade das emissões de gases de efeito estufa (entre 2009 e 2022). Já nas atividades de refino, chegamos a 12% de redução na intensidade de emissões de 2015 a 2022.
Além da alta eficiência em emissões, destaca-se também nosso desempenho em Captura, Uso e Armazenamento geológico de CO2 (o chamado Carbon Capture, Utilization and Storage - CCUS). Alcançamos o recorde de 10,6 milhões de toneladas de CO2 reinjetadas em 2022, equivalente a cerca de 25% do total de CO2 da capacidade de reinjeção da indústria, fato que consolida nossa liderança mundial em CCUS.
Para os próximos anos, ampliamos nossos compromissos relacionados às mudanças climáticas: a meta de redução de emissões absolutas operacionais totais até 2030 aumentou para 30% (em comparação com 2015). Nas atividades de upstream, a meta de redução na intensidade de emissões de metano foi revisada para 55% até 2025 (em comparação a 2015).
A empresa ainda estabeleceu metas mais ambiciosas para os projetos de CCUS, reajustadas para 80 milhões de tCO2 reinjetadas até 2025.
A nova edição do Caderno do Clima segue alinhada com as diretrizes do Task Force on Climate-Related Financial Disclosures (TCFD) e traz mais informações sobre nossa ambição de longo prazo: queremos mitigar as mudanças no clima ao neutralizar as emissões de gases de efeito estufa nas atividades operacionais sob nosso controle até 2050, além de influenciar parceiros a atingir a mesma ambição em ativos não operados.