Você encontra nessa página:
Porto Engenheiro Zephyrino Lavenère Machado Filho – Porto de Macaé
O Porto de Macaé é o único porto próprio da Petrobras para atendimento à logística de E&P no Sudeste. Em 2012, por ocasião dos 35 anos de produção da Bacia de Campos, a Petrobras homenageou o engenheiro Zephyrino Lavenère Machado Filho, falecido naquele ano, batizando o antes chamado Porto de Imbetiba como Porto Engenheiro Zephyrino Lavenère Machado Filho. O engenheiro foi coordenador da equipe que extraiu o primeiro óleo comercial da Bacia de Campos e participou ativamente da evolução e desenvolvimento da engenharia submarina, que viabilizou a produção de petróleo em águas profundas.
Construído no final da década de 1970, o porto operou até 2018 na logística de suprimentos às demandas de cargas gerais, diesel, água, graneis líquidos e sólidos, das Unidades de Exploração e Produção que operam na Bacia de Campos. Em 2016, atendendo nova legislação, assinamos o Contrato de Adesão TUP (Terminal de Uso Privativo) com a ANTAQ, N° 111/2016, vigente até a presente data.
A partir de 2018, com a transferência dos atendimentos das Unidade de Exploração e Produção da Bacia de Campos e Espírito Santo para o Porto do Açu, por ser logisticamente mais adequado, a Petrobras iniciou várias obras de infraestruturas em BMAC, como aprofundamento dos canais de acesso marítimo, adequações nas estruturas de atracações, entre outras, de modo a transformá-lo em um porto de operações especiais, com a finalidade de atender às demandas da Engenharia Submarina de Ancoragem, além de outros serviços especiais como Operação de Terminais Oceânicos (OPTO). Também foi contratado novo operador portuário, com perfil dimensionado para atender às demandas da ancoragem, que chega a movimentar torpedos de até 120 toneladas e correntes de ancoragem ainda maiores. A partir de janeiro de 2021, as operações de ancoragem foram totalmente transferidas para BMAC.
O Porto Engenheiro Zephyrino Lavanère Machado Filho está situado no município de Macaé, a 182 km da capital no litoral norte do Estado do Rio de Janeiro. A área faz divisa com as cidades de Quissamã, Carapebus e Conceição de Macabu, ao Norte; Rio das Ostras e Casimiro de Abreu, ao Sul; Trajano de Moraes e Nova Friburgo, a Oeste; e com o Oceano Atlântico, a Leste.
Origem
TERMINAL DE IMBETIBA
A utilização da enseada de Imbetiba para movimentação de cargas data de 1872, mesmo período em que começou a construção do canal Campos-Macaé. Na época, o local foi uma alternativa para o escoamento da produção agrícola da região, antes feita exclusivamente por São João da Barra. No início do século XX, com a conclusão da estrada férrea, que interligava Macaé à cidade de Niterói, o porto, que teve seu apogeu no fim do século anterior, entra em decadência, deixando de ser o centro da economia local. Em meados dos anos 1970, com a descoberta das reservas de óleo e gás na Bacia de Campos, a Petrobras vislumbra o potencial do porto para as operações da companhia na região e adquire a área. No final da década de 1970, começa a construção do que viria a se tornar a Base Imbetiba e seu terminal marítimo.
Cais e Píer
O Porto Engenheiro Zephyrino Lavanère Machado Filho é constituído por 3 (três) píeres com as seguintes características:
Extensão: 90 m por píer - Largura: 15 m
Profundidade: 9 m
Número de berço por píer: 2 (dois) para embarcações de no máximo 121 (cento e vinte e um) m de comprimento.
FUNDEADOUROS (referência: Portaria 060/91 da Capitania dos Portos do Estado do Rio de Janeiro):
Área Alfa: utilizada principalmente pelas embarcações contratadas pela Petrobras com calado máximo de 5 (cinco) metros, limitada pelo polígono formado pelos pontos de coordenadas:
- Lat. 22º 21' 54'' e Long 41º 45' 30'' w
- Lat. 22º 21' 54'' e Long 41º 44' 30'' w
- Lat. 22º 21' 48'' e Long 41º 44' 30'' w
- Lat. 22º 22' 48'' e Long 41º 45' 30'' w
Área Bravo: utilizada principalmente pelas embarcações contratadas pela Petrobras com calado entre 5 (cinco) metros e 8 (oito) metros, limitada pelo polígono formado pelos pontos de coordenadas:
- Lat. 22º 23' 42'' e Long 41º 43' 31.2'' w
- Lat. 22º 24' 18'' e Long 41º 42' 48'' w
- Lat. 22º 24' 50'' e Long 41º 44' 42'' w
- Lat. 22º 24' 14'' e Long 41º 44' 00'' w
Área Charlie: para navios de calado superior a 8 (oito) metros e para ancoragem de plataformas, limitada pelo polígono formado pelos pontos de coordenadas:
- Lat. 22º 26’ 00’’s e Long. 41º 42’ 00’’w
- Lat. 22º 26’ 48’’s e Long. 41º 41’ 12’’w
- Lat. 22º 28’ 10’’s e Long. 41º 43’ 15’’w
- Lat. 22º 27’ 30’’s e Long. 41º 44’ 00’’w
EQUIPAMENTOS:
Equipamentos para movimentação de cargas:
01 Guindaste com capacidade de 75 t
01 Guindaste com capacidade de 150 t
01 Guindaste com capacidade de 100 t
01 Guindaste com capacidade de 200 t
01 Empilhadeira com capacidade de 20 t
Área de Embalagem e Contei01 Empilhadeira com capacidade de 12 t
04 Empilhadeiras com capacidade de 10 t
01 Empilhadeira com capacidade de 3 t
05 Semi reboques 28T
01 Semi reboque 60t
01 Semi reboque 100T
01 Caminhão truck de 16 t
05 Cavalos mecânicos com carreta tipo prancha alta de 30 t
02 Cavalos mecânicos com carreta tipo prancha alta de 63 t
01 Bote de alumínio com motor
BOIAS (QUANTIDADES):
Nº de ordem |
NOME |
Cor |
Latitude |
Longitude |
NRORD 2178 |
Imbetiba nº 1 |
E |
22 22,74' S |
41 45,18' W |
NRORD 2179 |
Imbetiba nº 2 |
V |
22 22,85' S |
41 45,17’ W |
NRORD 2179.01 |
Imbetiba nº 3 |
E |
22 22,80' S |
41 45,61’ W |
NRORD 2179.02 |
Imbetiba nº 4 |
V |
22 22,90’ S |
41 45,59’ W |
NRORD 2180 |
Imbetiba nº 5 |
E |
22 22,87’ S |
41 46,06’ W |
NRORD 2187 |
Base de Imbetiba |
R(9)B |
22 22,96’ S |
41 45,86’ W |
NRORD 2184 |
Imbetiba nº 7 |
E |
22 22,95’ S |
41 46,11’ W |
NRORD 2186 |
Imbetiba nº 09 |
E |
22 23,06’ S |
41 46,18’ W |
NRORD 2186.02 |
Imbetiba Sul nº 1 |
E |
22 23,30’ S |
41 45,51’ W |
NRORD 2186.03 |
Imbetiba Sul nº 2 |
V |
22 23,37’ S |
41 45,60’ W |
NRORD 2186.04 |
Imbetiba Sul nº 3 |
E |
22 23,11’ S |
41 45,71’ W |
NRORD 2186.05 |
Imbetiba Sul nº 4 |
V |
22 23,19’ S |
41 45,79’ W |
NRORD 2188 / G 0348.5 |
Imbetiba (Molhe) |
V |
22 23,01’ S |
41 45,99’ W |
CANAL DE ACESSO SUL:
Comprimento: 960 m
Largura: 190 m
Profundidade máxima: 8 m
CANAL DE ACESSO NORTE:
Comprimento: 960 m
Largura: 190 m
Profundidade máxima: 9 m
BACIA DE EVOLUÇÃO:
Dimensões: 4,0 km2
Profundidade máxima: 9 m
CAPACIDADE:
Estação de Tratamento de Água: 6.000 m3
Óleo Diesel Marítimo: 4.500 m3
INSTALAÇÕES ADMINISTRATIVAS E DE ARMAZENAGEM:
Pátios de Pré-embarque: 7.037 m2
Pátios de Desembarque: 7.040 m2
Pátio para Estacionamento de Veículos: 700 m2
Área da Balança: 125 m2
Galpão de Materiais de Combate à Poluição: 50 m2
Área de Embalagem e Conteinerização: 675 m2
PRINCIPAIS MERCADORIAS:
Contêineres não padronizados;
Tubos;
Granéis líquidos (Água, Óleo Diesel, Fluidos de Perfuração / Completação);
Amarras;
e Torpedos.