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A Petrobras e o Rio de Janeiro

17.jan.2022

A relação da Petrobras com o Rio de Janeiro é atávica. Inicia com a fundação da companhia, em 1953, passando pelas primeiras descobertas em águas profundas, nos anos 1980, na Bacia de Campos, e mais recentemente nos grandiosos campos do pré-sal.

O estado, há décadas, é a principal base de operação da empresa e onde estão localizados os seus mais importantes ativos.

Um exemplo dessa marcante presença está traduzido na contribuição de R$ 16 bilhões em ICMS, royalties e participação especial, entre janeiro e setembro de 2021. Esse valor representa 24% das receitas correntes do estado no mesmo período.

A companhia movimenta uma ampla cadeia produtiva na região, envolvendo milhares de pessoas e empresas, tendo se consolidado como um importante agente multiplicador do desenvolvimento econômico do estado. Em 2021, até novembro, já foram celebrados contratos no valor de R$ 56 bilhões, com mais de duas mil empresas fluminenses, e foram investidos R$ 17 milhões em projetos socioambientais com atuação no estado.

Essa relação estratégica da Petrobras com o Rio de Janeiro tende a se fortalecer ainda mais com os investimentos previstos para os próximos anos. Até 2026, serão investidos US$ 47 bilhões em projetos da companhia alocados no estado, incluindo os da Bacia de Campos, no norte fluminense; no pré-sal da Bacia de Santos, no litoral fluminense; no Polo GasLub, em Itaboraí; e na Reduc, em Duque de Caxias.

A Bacia de Campos, berço do pré-sal, um dos maiores complexos petrolíferos em águas profundas no mundo, está abrindo caminhos para uma nova frente exploratória e mais investimentos.

A meta é, até 2026, incrementar o Plano de Renovação da Bacia com a perfuração de mais de 20 poços exploratórios na área; a instalação de três novas plataformas; além de cem novos poços de produção, passando dos atuais 700 mil para 900 mil barris de óleo equivalente por dia. Tudo isso com um incremento importante de geração de empregos e riquezas para a região.

Sem a implantação dos novos projetos, a produção da Bacia seguiria em declínio e chegaria em 2026 com apenas 300 mil barris por dia.

Em outra frente, a empresa está investindo no Polo GasLub, em Itaboraí, onde uma nova unidade processará diariamente até 21 milhões de m³ de gás natural produzido no pré-sal.  No mesmo sentido, no dia 10 de setembro deste ano, foi assinado o protocolo entre a Petrobras e o governo do estado, a prefeitura de Itaboraí e a Firjan, cuja perspectiva é o desenvolvimento industrial do entorno do Polo. O governo do estado estima, com essa iniciativa, a criação de mais de dez mil empregos diretos e indiretos.

Além disso, a companhia já tem projetada a integração do GasLub com a Reduc, com investimento previsto de US$ 1,5 bilhão.

A Reduc, que completou 60 anos em 2021, também está se modernizando para atuar num mercado de refino mais aberto e competitivo. Hoje, ela é a terceira maior refinaria do país, com capacidade para processar 252 mil barris de petróleo por dia e produzir mais de 50 diferentes tipos de derivados.

Cabe lembrar que todas as operações logísticas da companhia, no Sul e no Sudeste do país, são feitas a partir dos portos de Macaé, do Açu e do Rio de Janeiro. A atividade movimenta inúmeras embarcações e cargas, diariamente, fortalecendo a economia do estado.

A Petrobras também tem instalada no Rio de Janeiro a Unidade de Tratamento de Gás de Cabiúnas, o maior polo processador de gás natural do Brasil, responsável pelo processamento do gás escoado da Bacia de Campos e parte da Bacia de Santos. A unidade responde pelo fornecimento de cerca de 25% de todo o gás consumido no país, com capacidade de processamento diário de 25 milhões de m³ de gás natural.

O gás produzido no estado abastece quatro térmicas da companhia que, juntas, têm a capacidade de gerar 2,8 GW, o que representa 55% da capacidade de geração termelétrica da Petrobras.

Como se vê, é extensa e diversificada a atividade da companhia, que, associada à relevância dos novos projetos a serem implantados no estado, demonstra que a Petrobras segue comprometida com o desenvolvimento do Rio de Janeiro.

De fato, a Petrobras e o Estado do Rio de Janeiro têm firmado um acordo no qual passado, presente e futuro seguirão unindo a história da empresa à do estado, para o bem de todos.

*O artigo é de Joaquim Silva e Luna, Presidente da Petrobras

 

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