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CPI: carta ao Correio Braziliense

20.mai.2014

jornal-laptopLeia carta enviada ao jornal Correio Braziliense nesta terça-feira (19/05) sobre reportagem que aborda a CPI:

"Em relação à matéria “CPI deve ficar sem respostas”, publicada pelo Correio Braziliense (19/5), a Petrobras esclarece:

A comissão interna instaurada pela companhia para averiguar denúncias de supostos pagamentos envolvendo a SBM Offshore não encontrou fatos ou documentos que evidenciem tais pagamentos. Deve-se destacar também que as investigações conduzidas pela SBM Offshore, conforme comunicado à imprensa divulgado por aquela empresa em 2 de abril deste ano, não encontraram evidências sobre pagamentos indevidos a funcionários públicos (incluindo funcionários da Petrobras).

A plataforma P-62 passou por rigorosos processos de controle de qualidade antes de sair do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Ipojuca (PE), e obteve todas as autorizações e licenças necessárias junto às autoridades competentes antes da saída do estaleiro. A Petrobras envia para as locações marítimas apenas plataformas em plenas condições de funcionamento, de acordo com seus rígidos parâmetros de segurança, meio ambiente e saúde.

As projeções iniciais de custos da Refinaria Abreu e Lima referiam-se a projeto em fase de avaliação, cujo grau de definição era incipiente e permitia apenas estimativas preliminares. O maior grau de definição e detalhamento, incorporando fatores como otimização de escopo, ajustes cambiais e aquecimento do mercado, fez com que o valor do investimento tivesse um incremento com a evolução do projeto. A Petrobras tem prestado os esclarecimentos necessários para demonstrar que não há sobrepreço ou superfaturamento nas obras.

Com relação à aquisição da Refinaria de Pasadena, a presidente da Petrobras compareceu a duas audiências públicas em abril, dia 15 no Senado e dia 30 na Câmara dos Deputados, prestando esclarecimentos e respondendo questionamentos. A compra estava em sintonia com os planos estratégicos desde 1999, que indicavam a expansão do refino no exterior para agregar valor à produção de óleo pesado da Petrobras. Até 2008, nas condições econômicas com margens de refino elevadas, e do mercado de derivados, o negócio 50% Pasadena, aprovado em 2006, mostrou-se potencialmente bom. Após 2008, nas condições de então, com margens reduzidas, o negócio 100% Pasadena sem as modificações para processar óleo pesado transformou-se em um empreendimento de baixo retorno sobre o capital investido."

A reportagem foi publicada pelo veículo na segunda-feira (versão online).

Postado em: [Esclarecimentos, Petrobras na CPI]